2006-12-26

O governo grego proibiu a utilização de telemóveis nos estabelecimentos de ensino.

A proibição foi decidida após a violação de uma estudante de 16 anos ter sido violada [sic] e o acto filmado e divulgado através de telemóvel.

A partir de agora, os estudantes que usarem o telemóvel na escola poderão enfrentar a expulsão.Antes da referida violação, já vários casos de violência escolar tinham sido filmados e divulgados através de telemóvel, o que terá contribuído para a decisão governamental.

Professores e psicólogos vinham já defendendo a proibição por considerarem que a divulgação daqueles actos encoraja os jovens a imitá-los e mesmo a competirem nas filmagens de situações do género.


http://www.telemoveis.com/news/item.asp?ID=21390

Os alunos são cada vez mais escravos do telemóvel. Não só do aparelho como do código que utilizam para enviar mensagens escritas. Timidamente, nos cadernos, nos trabalhos escolares e até nas provas começam a aparecer os "k" e os "x". Não muito, porque contam como erros ortográficos e os estudantes são penalizados. Na Nova Zelândia já é permitido escrever assim nos exames do secundário. Prenúncio do futuro ou "um disparate"?

Marlene pousa os livros e o dossier no parapeito de uma das janelas que dão para o pátio interior da Escola Secundária de Gil Vicente, em Lisboa. Abre o dossier e começa a folhear rapidamente as folhas, muito limpinhas, com as lições organizadas, até que pára numa de rascunho, escrita a lápis. Aponta satisfeita: em vez de "cheia", lê-se "xeia"."Krs ir ao cinema?", "Goxt mt ti", "Curti akela cena" são algumas das expressões que adolescentes e jovens escrevem furiosamente nos telemóveis e na Internet. Mas até que ponto essa linguagem é transposta para outras situações de escrita, como os cadernos diários, os trabalhos ou mesmo os exames nacionais? Será que a linguagem dos testes está a mudar? Será k a lguagem ds testes tá a mudar?

Já há pelo menos um país, a Nova Zelândia, que decidiu autorizar o uso destas abreviaturas nos exames do ensino secundário.

João Costa, presidente da Associação Portuguesa de Linguística, não hesita: a medida neozelandesa "é um absurdo". "Esse é um código legítimo, mas que não deve ser adequado ao contexto formal de escrita", afirma. Em Portugal, dizem vários professores, os alunos do 12.º ano ainda não caem na tentação de transpor para os exames essa linguagem, até porque podem perder pelo menos dois em 20 valores. Mais: por cada erro de sintaxe perdem dois pontos, um por cada erro ortográfico e 0,5 pelos de acentuação ou mau uso de letra maiúscula. Feitas as contas, "se em vez de 14 tiverem 12 valores, vão pensar duas vezes antes de usar abreviaturas", garante uma professora correctora, de Lisboa.

Já os miúdos do 9.º ano revelam ter menos cuidado, aponta Ana de Sousa, professora do ensino básico, em Odivelas, que já corrigiu exames nacionais. Também no exame de Português do 9.º ano os alunos podem perder cerca de cinco por cento se cometerem erros.

Mas se nos exames não se revelam os "mt" para "muito", o "td" para "tudo" ou o "k" para "que", já nos testes, nos trabalhos escritos e nos cadernos são mais comuns, confirmam alguns professores de Português, História e Geografia ouvidos pelo PÚBLICO.

Bárbara Wong, Público, 19 de Novembro de 2006. (
http://www.apfn.com.pt/Noticias/Nov2006/191106b.htm)

A Internet e os seus riscos

segunda-feira, janeiro 08, 2007

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Por muito que adoremos a Internet, sabemos que tem os seus perigos. Conteúdos perigosos, fraude, falsas identidades, vírus… tudo isto faz parte da World Wide Web.

Precisamos de formar os jovens para terem uma abordagem independente, crítica e responsável e para que possam apreciar plenamente a riqueza de recursos oferecidos por este media, evitando ao mesmo tempo, habilmente, as suas armadilhas. As desvantagens da Internet estão enraizadas nas suas qualidades positivas:
- Conteúdo ilimitado e extremamente diverso
- Liberdade de navegação do utilizador
- Ausência de vigilância
- A Internet é frequentemente usada isoladamente, em especial pelos jovens.
- Ainda está no processo de auto-invenção. Os códigos e convenções que regem o seu uso são por isso fluidos e inconstantes.

Navegar na Internet significa, frequentemente, navegar sem qualquer tipo de guia de navegação, uma fonte de preocupação para pais, professores e educadores. Mas os próprios jovens estarão sempre conscientes disto? Geralmente, respondemos com tecnologias de filtro que são frequentemente cruas, inapropriadas e, pior de tudo, criam uma falsa sensação de segurança e, desta forma, os jovens nunca aprendem a ser utilizadores perspicazes por si próprios.


Retirado do site "
http://www.educaunet.org/pt/apresentacao-riscos.php"

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