«Um sorriso com as TIC»

segunda-feira, maio 28, 2007


Projecto
«Um sorriso com as TIC» entra na segunda fase

A Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação (FDTI) deu início à segunda fase do projecto «Um sorriso com as TIC» que liga as unidades de pediatria à Internet.

O lançamento da segunda fase incide sobre o Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, em Beja, e o Hospital Distrital de Faro num projecto que visa dotar as unidades de pediatria de infra-estruturas tecnológicas que permitam ás crianças internadas momentos de lazer.

Os destinatários são as crianças internadas nas unidades de pediatria de hospitais, com idades compreendidas entre os dois e os 12/14 anos, e os técnicos, voluntários hospitalares e familiares dessas crianças.

Segundo nota da FDTI, a operacionalização do projecto concretiza-se através da implementação conjugada de infra-estruturas (computadores multimédia com ligação à Internet em banda larga) e de conteúdos lúdico-formativos.

O último caso engloba formação específica para os técnicos hospitalares e familiares das crianças, que visa garantir um acompanhamento correcto e eficaz das crianças na utilização dos equipamentos informáticos e de comunicação).

Bombas a partir da net

terça-feira, maio 01, 2007


Há jovens que estão a fazer bombas artesanais recorrendo a conhecimentos obtidos na internet. A Polícia Judiciária de Coimbra anunciou ontem que identificou seis estudantes, com idades entre os 15 e 17 anos, que, a partir de sites da net, fabricaram duas bombas que fizeram explodir na Figueira da Foz e na Covilhã. Num dos casos, uma jovem sofreu ferimentos graves num ouvido


A mãe de uma menina de cinco anos testemunhou à Lusa um outro “ataque” que aconteceu em 2006 na Figueira da Foz. Maria João Almeida viu sete jovens atirar uma garrafa de uma janela: “rebentou no chão como um ‘cocktail molotov’”. A bomba quase atingiu a filha. Maria diz que assistiu a mais duas explosões e que identificou três adolescentes à PSP e à PJ.Segundo fonte policial, os jovens recorreram a páginas da internet estrangeiras para obter os conhecimentos. “Os engenhos são de fácil fabrico e os materiais – ácido clorídrico e alumínio – estão acessíveis a qualquer pessoa.” Nos últimos dois anos, a PJ registou dez casos semelhantes.Os dois últimos, alvo de uma investigação conduzida pelo Laboratório da Polícia Científica, verificaram-se em Junho e Outubro do ano passado. Na Figueira da Foz, quatro jovens fabricaram a bomba e fizeram-na explodir numa zona residencial da freguesia de Tavarede, pondo em risco a integridade física de uma jovem. Consequências mais graves teve o rebentamento ocorrido, em Outubro de 2006, na escola secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã. Dois jovens “queriam experimentar” o engenho explosivo e colocaram-no num contentor de lixo . A ‘brincadeira’ ia acabando em tragédia - uma jovem, sentou-se perto do local e foi surpreendida pelo rebentamento. “A explosão foi violenta e rebentou com o tímpano esquerdo da estudante”, acrescentou fonte da PJ. A Directoria da Polícia Judiciária de Coimbra concluiu a investigação destes dois casos e encaminhou os processos para os tribunais judiciais da Figueira da Foz e Covilhã. Os jovens confessaram aprendido a fazer as bombas na net. Quatro têm mais de 16 anos e ficaram com termo de identidade e residência.