Bombas a partir da net

terça-feira, maio 01, 2007


Há jovens que estão a fazer bombas artesanais recorrendo a conhecimentos obtidos na internet. A Polícia Judiciária de Coimbra anunciou ontem que identificou seis estudantes, com idades entre os 15 e 17 anos, que, a partir de sites da net, fabricaram duas bombas que fizeram explodir na Figueira da Foz e na Covilhã. Num dos casos, uma jovem sofreu ferimentos graves num ouvido


A mãe de uma menina de cinco anos testemunhou à Lusa um outro “ataque” que aconteceu em 2006 na Figueira da Foz. Maria João Almeida viu sete jovens atirar uma garrafa de uma janela: “rebentou no chão como um ‘cocktail molotov’”. A bomba quase atingiu a filha. Maria diz que assistiu a mais duas explosões e que identificou três adolescentes à PSP e à PJ.Segundo fonte policial, os jovens recorreram a páginas da internet estrangeiras para obter os conhecimentos. “Os engenhos são de fácil fabrico e os materiais – ácido clorídrico e alumínio – estão acessíveis a qualquer pessoa.” Nos últimos dois anos, a PJ registou dez casos semelhantes.Os dois últimos, alvo de uma investigação conduzida pelo Laboratório da Polícia Científica, verificaram-se em Junho e Outubro do ano passado. Na Figueira da Foz, quatro jovens fabricaram a bomba e fizeram-na explodir numa zona residencial da freguesia de Tavarede, pondo em risco a integridade física de uma jovem. Consequências mais graves teve o rebentamento ocorrido, em Outubro de 2006, na escola secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã. Dois jovens “queriam experimentar” o engenho explosivo e colocaram-no num contentor de lixo . A ‘brincadeira’ ia acabando em tragédia - uma jovem, sentou-se perto do local e foi surpreendida pelo rebentamento. “A explosão foi violenta e rebentou com o tímpano esquerdo da estudante”, acrescentou fonte da PJ. A Directoria da Polícia Judiciária de Coimbra concluiu a investigação destes dois casos e encaminhou os processos para os tribunais judiciais da Figueira da Foz e Covilhã. Os jovens confessaram aprendido a fazer as bombas na net. Quatro têm mais de 16 anos e ficaram com termo de identidade e residência.


15 comentários:

Anónimo disse...

O acesso à informação de fabrico de bombas caseiras a partir da Internet é um dos muitos riscos que esta nos oferece, tal como já tinha sido referido num comentário anterior. Sendo a Internet de fácil acesso, é natural que os jovens recorram a ela para obter informações sobre eventuais “curiosidades” que tenham.

Neste caso em concreto, pensamos que a fácil acessibilidade à Internet contribui para que indivíduos, tanto jovens como de faixa etária mais velha, se sintam tentados a procurar e a pôr em pratica os conhecimentos adquiridos através deste meio.
Com tanta abundância de informação, e aliada à fácil obtenção dos materiais necessários para o fabrico destes engenhos, certamente os indivíduos são influenciados a cometer certas loucuras, pondo em risco a sua saúde e a de quem os rodeia.

Desta forma, achamos que as principais medidas a serem tomadas para evitar este tipo de infracções são a existência de um entidade que regule a informação existente na web, assim como a restrição da venda directa dos materiais utilizados na produção destes explosivos.

Anónimo disse...

A internet é um bom meio de comunicação embora tenha aspectos negativos como este, na minha opinião eu acho que estes contiudos não deviam ser divulgados na internet. Mas uma vez que são divulgados, deviam ser proibidas as vendas destes materiais que servem para fazer estes explosivos que podem por em risco a integridade fisica de seres humanos e animais.

Anónimo disse...

Hoje em dia já existem informações de fácil acesso através da Internet, informações essas que explicam como fabricar bombas caseira. Este é mais um dos pontos negativos que a Internet possui, tal como outros já referidos em comentários anteriores.
Através destes casos é fácil perceber que a fácil acessibilidade à Internet contribui para que os causadores dos incidentes, tanto jovens como pessoas mais velhas, sintam vontade de pesquisar e a construir as bombas através dos conhecimentos adquiridos através da Internet.
Com tanta quantidade de informação disponível e juntamente com o fácil acesso aos materiais necessários para a convenção destas bombas, pode-se concluir que estes indivíduos as fabricam sem muitas vezes pensar nas consequências que sofrem se forem apanhados a utiliza-las ou na saúde de quem os rodeia.
Assim, penso que as medidas que poderiam ser tomadas para reduzir este tipo de problemas são: a criação de uma entidade ou associação que controle a informação existente na Internet, assim como a redução da venda dos materiais necessários na produção destes explosivos.

Anónimo disse...

Opinião do Joao

Hoje em dia, a Internet tem cada vez maior adesão por parte de jovens e adultos.
Milhares utilizadores de todo o mundo, usam a Internet como meio de divertimento, objecto de estudo e trabalhos, entre outros. Mas, claro, existem pessoas que acham muito divertido fazer explodir bombas ou disparar armas. Isto tudo é influência de jogos de computadores violentos e dos media. Muitos destes adolescentes/crianças não sabem distinguir a realidade da ficção, por isso não sabem os danos que podem causar ao disparar uma arma sobre um individuo ou fazer explodir uma bomba. E claro que eles não têm conhecimento suficiente para criar uma, por isso recorrem à Internet. Não me surpreende existir websites como estes na Internet, porque com a grande adesão da Internet existe de tudo um pouco nesta rede internacional. Outra coisa que também não me surpreende é a idade dos estudantes. Naquela idade, vários adolescentes, acham piada a estas barbaridades porque acham que é “cool”. Hoje em dia, não interessa os danos que sofrem as pessoas com estes acidentes, porque a justiça em Portugal está péssima, e nunca ninguém é condenado.
Esta prática, pelos vistos, tem cada vez maior adesão por parte dos jovens estudantes, pelos vistos. Essas páginas de Internet, no entanto não deviam existir, pois, só conduz à destruição. As páginas de Internet com esses conteúdos, facilitam à construção da bomba, de modo simples. Eu não sei qual é a piada em construir uma bomba para destruir algo. Enfim. É uma atitude infantil e imprópria da idade.
Acho muito bem a pena que os jovens levaram, embora acho que devesse ser pior.
A policia devia trabalhar muito mais na prevenção de acidentes destes.


Opinião Da Ana

Nos dias que correm a Internet, infelizmente, tem muito mau uso por parte de alguns utilizadores, não só pelo fabrico de bombas mas também pelas redes de pedofilia, raptos e trafego de crianças !!!`
É espantoso como alguem pode ter coragem para criar este tipo de sites na ionternet.... será que as pessoas querem ver o mundo destruido e completamente deserto, será que querem morrer por uma brincadeirinha parva como por exemplo "Ah olha vamos fazer uma bomba ?" ?!?
Mas as culpas não são só de quem cria os sites e as bombas, são também das autoriades, que obviamente vão arquivar estes casos por falta de provas e nem eliminam os sites da internet!
O pior disto tudo é que nos dias que correm o acesso a estes sites e a sites para a compra e encomenda dos productos necessários ao fabrico destas bombas não é restrito e muito menos vigiado.

Na nossa opinião para combater casos deste deviam ser tomadas as seguintes medidas :

- Pesquisa risorosa de sites deste tipo na internet, tentar encontrar os seus criadores e prendê-los;

- Prevenir os jovens da existencia destes sites e alertá-los para os seus perigos;

- Proibir a venda dos productos e metais pesados necessários para o fabrico destas bombas!

Anónimo disse...

Como já referimos nos comentários anteriores, a Internet é um meio de aprendizagem e de comunicação bastante útil, no entanto contem inúmeros perigos para a sociedade, uma vez que é um recurso muito influenciável.

Os jovens, como utilizadores assíduos, acabam por ser as principais vítimas dos seus conteúdos.
A fácil acessibilidade, a liberdade de navegação do utilizador, a ausência de vigilância e a eficácia do seu desempenho vão dar origem a vários problemas, como por exemplo, o caso de fabrico de bombas caseiras, a partir de conhecimentos obtidos na Internet.
Os jovens, mais uma vez, são os principais alvos, devido á imaturidade e curiosidade que podem gerar graves situações de risco. Este é um caso extremamente preocupante, uma vez que basta escrever num motor de busca “Como fazer bombas caseiras” ou “como fazer uma bomba fácil” e aparecem informações pormenorizadas, inclusive vídeos, sobre como fazer bombas simples ou tradicionais, de lata, de lâmpadas, de cloro, etc.

As consequências desta “brincadeira” são logicamente prejudiciais, uma vez que põe em risco a vida do(s) individuo(s) e de quem o(s) rodeia.
Desta forma, deixamos algumas medidas para alertar, pais e educadores, de possíveis casos como este e para tornar a Internet um recurso mais seguro:

- Um aspecto que ajuda muito a evitar a utilização negativa deste recurso é a prevenção através da informação fornecida aos jovens;
- É importante que os pais se possam interessar pelas actividades em tempo real dos seus filhos, independentemente da sua experiência, de maneira a ajudá-los a aproveitarem benefícios e a evitar perigos;
- Em caso de verificação de situação de risco contactar a polícia.


Ana Rita, Nº 4
Sara Tavares, Nº 22
9ºB

Anónimo disse...

O acesso à informação de fabrico de bombas a partir da Internet é um problema que deve ser resolvido, o mais depressa possível.

Neste caso em concreto, o fácil acesso à Internet ajudou a que jovens se sentissem tentados a procurar e a pôr em pratica os conhecimentos que obteram através do fabrico e uso das “bombinhas”.
Com tanta informação e fácil arranjo dos materiais necessários para o fabrico destas bombas, claramente que os indivíduos são motivados a cometer disparates, pondo em risco a sua saúde e principalmente a das vítimas

Assim, acho que as principais medidas a serem realizadas para evitar este tipo de acidentes são a existência de um entidade reguladora que pratique sanções aos prejudicadores e que regule o número de sites que possam ter informação existente na Internet.

Anónimo disse...

eu acho que se a internet tivesse mais controlo esse tipo de coisas não acontecia.mas ainda bem que aconteceu porque axim as pessoas vem que a internet não é tao boa como pensam. Devia cria-se uma organizaçao que controla-se exclusivamente os artigos da net.

Anónimo disse...

Na minha opinião a Internet é uma fonte de informação.Hoje em dia, a Internet é cada vez mais usada pelos jovens que têm curiosidade em experimentar novas coisas.Na Internet pode obter-se informações importantes, mas por outro lado a Internet também pode ser utilizada para coisas menos boas.
O fácil acesso á Internet faz com que os jovens curiosos ou mesmo as pessoas mais velhas possam usar a informação que nos é dada para fazer bombas e outras coisas.

Anónimo disse...

Na minha opinião, os sites como o youtube deviam ter mais controlo com os vídeos que publicam. Apesar da culpa não ser só do site que divulgou o vídeo(e também ser daqueles que o produziram e dos burros que foram influenciados ao fazer as bombas)estes não devem ser divulgados, muito menos pela net que é o maior meio de comunicação e divulgação do mundo.Felizmente existem pessoas com "cabeça" que não fazem tudo aquilo que se faz nos vídeos. O que mais me preocupa nesta situação é que miúdos pequenos podem ter acesso e devido a não terem consciência podem copiar o que veêm. "Como fazer napalm caseiro", "como explodir uma televisão", "como explodir uma ponte de madeira", "como fazer uma bomba fácil", "como faço o meu pavio?"São estas as principais perguntas que os jovens curiosos(e até alguns adultos)fazem, levando-os a fazer pequenas bombas.
E o pior disto é que pessoas sem culpa é que levam com as bombas.
Em 2005, no Japão, um jovem japonês, de 18 anos, detonou uma bomba caseira numa sala de aula ferindo 53 pessoas. Francamente! com tana abundância de informação, ainda vão fazer uma coisa destas? Podia ter acabado mal, como foi na Noruega onde um rapaz de 17 anos morreu ao detonar uma bomba caseira.
Aliás, se introduzirem o nome "bombas da net caseiras"no google ou noutro motor de pesquisa irão aparecer milhares de sites.
Porque é que ninguém tem mão nisto? Esta é a pergunta que eu faço às entidades reguladoras que não fazem nada.

Anónimo disse...

O ser humano sempre teve curiosidade em saber o porquê e o como de todas as coisas. O conhecimento é fundamental e enriquecedor na nossa formação como indivíduos cultos e bons cidadãos interessados por nós e por tudo o que nos rodeia.
A curiosidade do ser humano começa a mostrar a sua presença desde muito cedo: entre os três e os cinco anos de idade, segundo Piaget, existe a fase dos porquês. Nesta altura a criança questiona-se sobre tudo o que a rodeia ou lhe acontece e tenta descobrir a resposta às suas perguntas. “Porque é que a relva é verde? Porque é que o sol se põe? Porque é que está vento?” É também nesta idade que se começa a formar a personalidade individual de cada um, a diferenciar-se os sexos e o papel que cada um deve ter na sociedade, ou seja interiorizam-se as regras de boas maneiras, entre outras regras fundamentais que nos permitem viver em harmonia com os outros.
Quando temos apenas três anos de idade, quem responde às nossas perguntas somos nós próprios ou os nossos pais e familiares. Nós também com três anos somos muito pequeninos e protões, australopitecos e a bolsa de valores são temas muito complexos para nós, por isso qualquer um em princípio consegue satisfazer a nossa “grande” curiosidade.
Com dez anos, catorze anos e por aí fora as nossas perguntas já são bastante mais complicadas! Assim, no ensino básico, uma das coisas fundamentais que nos ensinam é o saber utilizar todos os meios de informação disponíveis, para conseguirmos mais conhecimento e “safar-nos melhor na vida”, pelo menos é a ideia que nos transmitem: “Quem mais sabe, mais hipóteses tem de tirar melhores notas, de entrar num curso melhor, e de ter um emprego melhor e ser melhor sucedido!”.
Para irmos um pouco mais além do que inclui a matéria da escola ou até por simplesmente para entendermos uma coisa que ouvimos falar na televisão podemos usar a Internet, os livros, revistas científicas, entre outros.
No caso proposto para o comentário desta semana, a curiosidade dos jovens foi direccionada para ideias maléficas que até acabaram da pior forma já que ouve vítimas.
Mas imaginemos outras duas supostas situações: uma de uma menina louca por química e outra de um rapazinho que adora história! A super aluna brilhante em química, de certo já viu na Internet o modo de fazer bombas, porque é através de uma reacção química que se faz uma bomba e o facto de ela ser mais explosiva ou não também depende da quantidade de reagente que se adiciona; e não é por ela ter lido o modo de fazer uma bomba que a pôs em prática e magoou pessoas. No caso dois, um miúdo doido por história e super interessado, principalmente no século XX, de certo que este já pesquisou tudo sobre submarinos e armas químicas e biológicas e também sabe bastante sobre todo e qualquer tipo de armas e mais alguma e não é por isso que tem o quarto cheio de artilharia pesada das grandes guerras mundiais.
O que aconteceu nos dois casos que enumerei previamente é que ambos os jovens tinham valores morais e sabiam viver em sociedade, respeitavam o próximo e a si mesmos e souberam usar a informação da Internet para crescerem culturalmente.
No caso apresentado, o grupo de jovens parece ter agido por impulso, sem pensar nas consequências das suas acções o que demonstra uma grande imaturidade e uma grande falha na sua formação cívica e humana.
Na minha opinião, toda a informação deve ser disponibilizada e de fácil a acesso a todas as pessoas. Já lá vai longe o tempo da inquisição, quando os livros eram queimados nas fogueiras, por interesses políticos e religiosos. Finalizando, nada se resolve “vendando” os olhos da população, em vez disso deve apostar-se na boa educação e promover sempre a busca do conhecimento, pois só assim a ciência avança!
Diana Moreira nº7 9º B

Anónimo disse...

Tânia nº20 9ºA

Na minha opinião esses sites, como lemos no texto são muito perigosos.

A internet tem coisas como as informações os jogos o msn e outras coisas, mas também tem coisas mas como os sites de bombas e outras coisas mais.

A internet nao devia de ser usada para estes meios como ja vimos é muito perigosa.

As pessoas que fazem ou usam esses sites deviam ser punidas.
Também sei que as vezes a curiosidade é maior as as pessoas devem conter-se.

Anónimo disse...

A Internet, como já foi referido anteriormente, fornece-nos uma grande variedade de informação. Essa informação poderá ser utilizada para variados fins, tanto a favor como contra a sociedade moderna.
Uma coisa que normalmente encaramos como natural e até às vezes divertido, são os “very light” que as claques de futebol lançam durante um jogo. No entanto esses “very light” não são mais do que Petardos ou bombas caseiras/artesanais.
Assim para um maior esclarecimento de todos que vão assistir aos jogos de futebol deixo aqui alguns esclarecimentos.

O que é um petardo?
- Um petardo é um maquinismo que, ao explodir, não só provoca um estrondo, mas também pode provocar fumo e causar sérios danos.

Para que serve este tipo de maquinismo?
- Os petardos são utilizados em celebrações diversas, além dos fogos-de-artifício. Originalmente eram utilizados como armas de assalto a cidades fortificadas.

Onde podem ser comprados os petardos?
- Os petardos estão à venda em armazéns e fábricas de pirotecnia. Hoje em dia os petardos até podem infelizmente serem adquiridos através da internet.

Que tamanho podem ter estes maquinismos?
- Existem vários modelos. Os menores têm cerca de 3 cm de comprimento por 1 de espessura. Os mais usados têm 6 cm de comprimento por 3 de espessura.

De que material são feitos ?
- Apesar de não concordar com a sua utilização, apenas vos digo que o material mais regularmente utilizado é um material da fácil compra – o cartão ou o gesso.

Que tipo de danos podem causar?
- Já se registaram casos de pessoas que perderam vários dedos de uma mão devido a uma explosão de um petardo manuseado de forma imprudente. Foi o caso de um adepto do Sporting que foi atingido por um petardo na zona abdominal, tendo falecido.

Que tipo de estrondo provoca um petardo?
- Os petardos de menor dimensão, como as bombinhas de carnaval, provocam estalinhos. Os maiores chegam a assemelhar-se à deflagração de uma bomba.

Como são introduzidos nos estádios?
- Os petardos podem ser escondidos em maços de tabaco, na roupa interior ou até mesmo nos sapatos, escapando assim a uma eventual revista.

Curiosidades:

- 1 540 000 é o número de links disponíveis no motor de busca Google para quem fizer uma pesquisa através das palavras-chave ‘bombas caseiras’. Em português são 609.

- 115 foi o número de crimes, com recurso a substâncias explosivas, participados em 2006, o que corresponde a um aumento de 3,60% em relação a 2005.

- DEZ EXPLOSÕES - a PJ de Coimbra refere que na Região Centro, nos últimos dois anos se registaram dez casos de explosões de bombas caseiras.

- INVESTIGAÇÃO – a PJ investiga a origem dos sites que explicam o fabrico de bombas. Mas eles aparecem e desaparecem da rede, o que dificulta a investigação.

- CRIME - o Código Penal diz que o crime de explosão, caso o perigo seja criado por negligência, pode ser punido com pena de 1 a 8 anos de prisão.

- SENSIBILIZAÇÃO – pede-se a todos os pais para estarem “atentos” e explicarem aos menores os perigos da Internet.

Anónimo disse...

Este é apenas um de muitos perigos a que a Rede nos sujeita, mas não são apenas os jovens que estão expostos a estes perigos, eles apenas são os mais curiosos. Os jovens estão conscientes que as pessoas que fornecem estas informações estão cientes de que os efeitos destas bombas artesanais podem ter consequências graves.

Ficamos impressionados com a facilidade que temos em aceder a sites capazes de nos ensinar a fabricar bombas caseiras utilizando produtos de venda livre, que facilmente podemos encontrar e com os quais lidamos todos os dias como por exemplo a lixívia e o alumínio.
Mas nem sempre a culpa é de Internet, uma vez que basta estar atento ás aulas de química e estudar os reagentes para produzirmos bombas artesanais.
O que leva os jovens à produção destes engenhos é a curiosidade por descobrir os seus efeitos, ou seja, a sua destruição, que podem mesmo acabar por causar vítimas mortais.
A Polícia Judiciária revela ter bastantes dificuldades em retirar esses conteúdos nocivos uma vez que estes aparecem e desaparecem muito rapidamente.
Este fenómeno da produção de bombas caseiras alastra cada vez mais em Portugal e, por isso, é necessário que também os pais/professores estejam atentos aos sites visitados pelos jovens, uma vez que está provado que os jovens facilmente acedem à Internet sem o devido controlo dos adultos. Um estudo realizado pela consultora Meddiappro indica que, nos jovens entre os 11 e os 19 anos, 93% utiliza a Internet, a maioria em casa, sem qualquer restrição dos pais e 59% nunca foram proibidos de entrar em qualquer site, é, por isso, fácil de acreditar que o reforço dessa vigilância seria um factor importantíssimo para diminuir o número de casos de produção de bombas artesanais e de outros perigos gerados pela Rede.

Decidimos realizar um pequeno questionário para sabermos o que é que as pessoas acham que leva os jovens a produzir estes engenhos.
Faixa etária entre os 40 e os 50 anos:
- “é normal que os jovens tenham curiosidade em ver as explosões, é próprio da idade essa curiosidade”;
- “os jovens têm muita curiosidade, mas essa curiosidade pode ter consequências catastróficas”;

Faixa etária entre os 15 e os 25 anos:
- “os jovens têm curiosidade em ver os efeitos das bombas”;
- “os jovens têm curiosidade em saber se resulta realmente”.

Anónimo disse...

Na minha opinião, hoje em dia a internet tem coisas tanto de boas como de más. Acho que está a ter um efeito diferente ao que era suposto. Nesta altura do campeonato tudo, mas tudo, está à nossa disposição pela internet, muitas das tais sem restrições, como as bombas. OS adolescente têm sempre a "curiosidade" de novas experiencias. Ao estarem colocádas na 'net explicações sobre como fazer um bomba, na minha opinião, o adolescente tem sempre aquela coisa de exprimentar. Mas não só. Poderia estar unicamente só a maneira de se executar. No entanto, os materiáis utilizados na sua produção estão à venda de qualquer um. Deviria ser retirada da 'net esse tipo de filmes/explicações. A existencia de policiamento virtual tambem não faria mal a ninguem, pelo contrario, ajudária a evitar problemas de maior.


Sara Correia Nº 21

Anónimo disse...

Bem queiramos, quer não, a palavra irresponsabilidade é sinónima de adolescência. Porém, muitos jovens não conseguem manter o equilíbrio e acabam por ultrapassar todos os limites. Em Inglaterra, por exemplo, a grande moda do momento entre jovens ingleses é entrar em contra mão nas estradas do país. Tudo porque gostam de se sentir livres, quebrando as regras e ignorando os perigos e os efeitos secundários que puderam resultar deste tipo de aventuras.
A difusão dos serviços na internet aumenta de dia para dia e, como tal, cada vez e maior o acesso que os jovens têm a certos sites e páginas que esta tem para oferecer. Todavia, a probabilidade de encontrar um sitio cujo as informações sejam perigosas é igual à de encontrarmos uma com informações nocivas.
Mas com tanta tecnologia que vem sido desenvolvida ao longo dos anos, como permitem que os jovens menores de idade tenham acesso a esse tipo de páginas? Será que todos os ataques terroristas que, actualmente, se dão por dia, não são mais do que motivo para que situações como estas sejam evitadas – o que não é, certamente difícil? Porque as páginas da internet podem ser controladas – mas o carácter das pessoas não! Como tal, achamos que os jovens deveriam ser responsabilizados com pena de prisão, como acontece com outros países Europeus. Em França, por exemplo, aos 10 anos, uma criança que cometa tais actos pode ir parar a uma casa de correcção. E é claro que aos 16 anos uma pessoa já tem noção dos seus actos.
Consideramos imperativo que seja feito um maior controlo das páginas exibidas na internet, uma vez que esta serve para facilitar a vida da população mundial e não para criar problemas que agravam as suas condições.